quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Dois Mil e Onze Anos Sem Você

Em janeiro tomaram quase todas
Muitos ainda ressacados do Natal
"Bebemoração, comemoração"
Do Ano Novo
Você não foi lembrado

Fevereiro caíram no samba
Tomaram outras
A letra do samba enredo
Falava em tecnologia, ufologia
Besterologia carnavalesca
Você cada vez mais esquecido

Em março só falava-se em eleição
A patuscada foi completa
Papéis invertidos e o povo enganado
Você não foi lembrado

Abril um mártir foi homenageado
Tomaram mais
"Patriotas, tolos e enlouquecidos"
Você para eles não pasa de um mito

Maio mês das mães de muitos
Tomaram muito mais
A mãe verdadeira é a sua
Você é visto como uma imagem ofuscada

Na festança junina destacam-se
E nascem novas "quadrilhas"
Tomaram misturadas
Você é um João qualquer

Passa julho e vem agosto
Tomaram umas brabas
Enfatizaram lendas e crenças
E você, você passou

Em setembro e outubro
Muito furdunço
Tomaram como de costume
Você não foi inserido nesse "bate papo"

Novembro minha esperança cresce
Toma-se pelo bom ou mal faturamento
Ironicamente pelo clima Natalino
Comércio$, comerciante$  comerciário$
Falam a mesma linguagem
Falsas frases, imagens ilusórias
Presença de presentes nos pacotes mirabolantes
Idealizados para o enriquecimento
Dos que se dizem 'irmãos natalinos"
Você não foi tão ultrajado
Tomaram todas e um pouco mais
Davaneando com a chegada
De mais um janeiro que se aproxima

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

É Natal

Enquanto festejo o nascimento do Salvador
Arquitetam planos para matar
Feliz faço presépio
Empolgados, sucubem ''adversários''
Sorrindo brindo ao Aniversariante
Sisudos, buscam novos ''prisioneiros''

É Natal

Pão e vinho, a mesa é farta
Fome e sede, miséria por toda parte
União, compreesão e fraternidade
Ódio, violência e mortalidade
Presente, alegria, amor
Repressão, lágrima, dor

É Natal

Esqueço a guerra, o ódio, as injustiças
A fome, o racismo, a fraqueza humana
Desejo-lhe um muito Feliz Natal
E espero que num futuro breve
Todos os dias sejam Natal