Wellington BALBINO de França
Ele é cearense de Juazeiro do Norte, casado, pai de quatro filhos e avô. Jornalista e Radialista a quase meio século.
O início foi na Rádio Iracema, mais tarde na Progresso (época que não existiam FMs) no interior do ceará.
Passou pela Rádio Clube - Pernambuco, esteve à frente do Departamento de esporte da Difusora Rádio Cajazeiras na Paraíba.
No Maranhão (anos 70) em Santa Inês na Rádio Ribamar atual Rádio Capital, repórter na Mirante FM.
E Balbino segue em Rádios e mais rádios. Ele autor das obras em cordel: A inauguração do Castelão, A CPI do pó de brita, A história do Engenho Central, dentre outras.
Até pouco tempo Balbino apresentava "Notícias do Vale" NA FM 90,5 de Segunda à Sexta das 7:00 às 8:00h. com a participação popular.
O diretor da 90,5 comunica a Balbino a condição "imposta pela ANATEL" que: o velho âncora da notícia, omita informações políticas da cidade de Santa Inês no seu programa, Balbino não aceitou.
Para quem tem um currículo igual ao do Wellington e costumava dizer em seu programa: "Aqui a notícia é imparcial". "Nunca fiquei por muito tempo nas rádios por não aceitar participar de corrupção". Balbino pagava para que o Notícias do Vale permanecesse no ar.
A vida inteira dedicada ao Rádio, sem exercer sua principal função sente-se um peixe fora d' água.
Teria a ANATEL, o poder de tirar do ar um jornalista por divulgar notícias políticas às vésperas de uma eleição?
Estamos vivendo num país democrata?
E a liberdade de expressão jornalística?